Lourdes Duarte
As eminências se
azularam
Anunciando o anoitecer
A luz crepuscular, como
véus dourados
Desceu sobre as
montanhas, deixando-as nuas
Ao som de uma harpa
encantada.
A magia da noite para
ficar mais bela,
Surgiu a lua com seu
manto prateado
A despontar nos montes
clareando a terra
Como um véu de noiva, as
mais belas.
Ao som da harpa
encanta, na mata se ouvia
O coaxar das aves que
se aninhavam
No aconchego da noite
entre as folhagem,
As mães cobriam seus
filhos nos ninhos.
Da floresta, via-se o
céu alto e profundo
Sob densas e frescas
folhagens das árvores gigantes
Visão inesquecível que
vi, nessa minha jornada
A lua como um pássaro branco,
imponente,
Silenciosa cobria
suavemente a terra.
Da cabana onde me
encontrava,
Jamais imaginei ver
beleza igual,
Um misto de medo e admiração
Passei a noite em
claro, a observar,
Uma noite sobre o luar,
na mata.
Nem jeito para escrever poesias tenho mais, ainda bem que essa estava em rascunho.
Motivos são inúmeros que me desmotivaram a postar, mas de uma coisa tenho certeza, muitos de vocês só me animaram a voltar. Desculpem a ausência, sempre que tiver um tempinho voltarei.