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terça-feira, 5 de julho de 2022

EXÍLIO TRISTONHO Lourdes Duarte


EXÍLIO TRISTONHO

Lourdes Duarte


Sempre há um amanhã na confusa vida terrena

Alguém parte, ou se vai, sem o canto de adeus

A saudade e a esperança de um reencontro

Alimenta a alma, de quem destroçado ficou.

 

Se tens que partir olha-me- ás um instante.

Deixa-me ser feliz mais uma vez, meu amor.

Foram dias contigo, que desejei não ter fim,

Para longe de mim partirás, meu querubim.

 

Deixa-me sentir o teu cheiro mais uma vez,

Inebriar-me nos teus braços e abraços,

Sei que a passos cansados caminharei

Longe de ti, até que nos encontre outra vez.

 

Do fundo do exílio tristonho e saudoso

Gritarei teu nome e lembrarei teu sorriso

Em busca da felicidade irei seguindo

Esperando o dia  do nosso reencontro.